top of page

SOBRE  RITA LANÇA

Imagem de Rita Lança, a Demyurga

Sou Fruto das Transições que Tenho Escolhido Viver


Nasci no quente mês de Agosto de 1980 e sou um ser profundamente marcado pelas paisagens com as quais me tenho fundido. A paisagem mãe - a planura alentejana- emprestou-me o horizonte, a serenidade interior, o amor à contemplação e à poesia, a abertura ao mundo, a imaginação. No seio desta comunidade aprendi a amar a terra e todos os seres que a habitam, a cuidar na proximidade, a viver em horizontalidade desde uma consciência sacral da verticalidade. 


Por natureza sou curiosa, sedenta por aprender, explorar a vida e o mistério que a envolve e, ao longo dos anos, fui-me abrindo e entregando às mudanças/transições a que a vida me tem desafiado. 


Percebi desde tenra idade que acompanhar pessoas era algo natural e fluido para mim, uma paisagem muito familiar. Formei-me em Serviço Social e, durante quase duas décadas, trabalhei numa diversidade de contextos – Coimbra, Lisboa, Porto, serra do Montemuro, Alentejo, Barlavento Algarvio, África, América do Sul- e realidades - com crianças e jovens, famílias, comunidades, grupos imigrantes, homens que combateram na guerra, pessoas em situação de sem abrigo, turismo social, entre outros. Desempenhei diferentes funções, desde assistente social, direção técnica, direção executiva, desenho/implementação de projectos, a fundos nacionais e europeus, um dos quais vencedor do Prémio BPI Solidário 2016. Tenho sido voluntária em diversas organizações ao longo da vida, em contextos nacionais e internacionais, tendo feito missões na Argentina e em Angola. 


A polivalência de contextos, funções e experiências proporcionaram-me uma plasticidade de olhar e uma abordagem mais holística às necessidades sociais. Por opção, trabalhei sempre no Terceiro Sector – em organizações particulares de solidariedade social- porque para mim sempre foi vital sentir espaço para criar, intervir na realidade desde o olhar da investigação-ação contínuas. 
Paralelamente, dediquei-me à investigação na área da inovação social e do voluntariado, colaborei com a Universidade de Coimbra e o Centro de Estudos Sociais e integrei a primeira Incubadora Social portuguesa. 
Tenho vindo a trabalhar com vários modelos interventivos como sejam o Psicodrama Moreniano, o Counselling Rogeriano, a Ecologia Profunda e diversas ferramentas ligadas às artes. 


Em 2018, empreendi uma das maiores transições que me permiti viver. Discerni que as configurações e paisagens em que intervi socialmente, até então, já não respondiam ao ser em que eu me havia transformado. Para muitos que me eram próximos, foi o abandono de um sólido e promissor percurso profissional. Para mim, foi um passo maior na jornada da vida, que me aproximou mais do que nasci para ser-vir. Para além de tudo o que já fazia, sabia que a paisagem seguinte teria que contemplar a esfera de acompanhar na intimidade, responder a necessidades espirituais e integrar outros recursos que fui coletando ao longo da vida, nomeadamente a ligação à Natureza, às plantas, e a expressão através da arte, nomeadamente do cantar. Neste processo de aprofundamento, observei que cresci doula e reconheci-me doula.

Tocando a superfície

Acompanhamento personalizado, centrado no suporte emocional, espiritual, informativo e/ou prático em fases de vida caracterizadas por mudanças, perdas e lutos. Dirigido a cuidadores, famílias, pessoas com doença oncológica, em processo de luto, de fim de vida, perda gestacional e/ou  separações conjugais.

A Aromaterapia Clínica é um conjunto de técnicas terapêuticas que parte de um diagnóstico e usa óleos essenciais, essências, hidrolatos e óleos vegetais para repor o equilíbrio físico, emocional, mental e energético.

Acompanhamento na jornada pessoal, baseado na relação corpo-mente como âncora para responder a necessidades espirituais universais, presentes ao longo da vida e na morte.  Baseia-se num conjunto de práticas meditativas e recursos inspirados no Budismo Tibetano e fundamentados nas Neurociências Contemplativas.

bottom of page