Ao longo da vida enfrentamos várias perdas que implicam lutos. O luto é uma reação a uma perda significativa, que envolve um forte vínculo.
Para além da morte de alguém querido ou de um animal de estimação, o luto refere-se também a outro tipo de perdas, como sejam, uma mudança profissional, mudança do local onde vivemos, um divórcio, entre outros.
Perante a perda é natural sentir tristeza, revolta, frustração, medo, vazio, saudade.
Pode ser muito doloroso enfrentar a realidade de viver sem aquela pessoa, circunstância, sentir-se o risco de desintegração, associado à incerteza que o novo contexto de vida gera.
Porquê é que é importante viver o luto?
Porque o luto também sou eu, faz parte da minha história e identidade. Percorrer o luto ajuda-nos a integrar a perda, a perspectivar o futuro e a ressignificar quem somos e a nossa relação com o mundo.
A dor e o sofrimento fazem parte da condição humana e evitá-los não nos ajuda a viver mais felizes. A investigação tem demonstrado que processos acompanhados tendem a favorecer lutos mais saudáveis.
A minha proposta é:
Olhar o processo da perda/luto integrado nos ciclos da nossa vida, à luz da ciclicidade da Natureza, e da busca de sentido;
Acompanhar a pessoa que está em fim de vida, bem como, o luto de familiares e cuidadores, antes, durante e no pós-morte.
O acompanhamento no luto em fim de vida favorece que a pessoa/família desfrutem do tempo presente com maior consciência e serenidade, possam resolver situações pendentes, minimiza arrependimentos futuros e contribui para uma melhor integração da perda.
Após a morte de um familiar, pessoa querida ou animal de estimação, o acompanhamento favorece uma melhor adaptação face à perda e redesenhar a vida face às novas circunstâncias.
Aquilo que eu ofereço:
Apoio emocional e espiritual;
Escuta contemplativa e compassiva;
Recurso ao corpo, à Natureza e à arte como mediadores no processo;
Foco nos recursos pessoais e sociais;
A ritualização como ferramenta integradora.
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